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Aprendizado

Helena e o misterioso vento

magico de oz

Helena saiu da escola ontem repetindo sem parar sobre um vento, “que tem nos Estados Unidos, que leva as pessoas embora, que vai levar o tio Alê (meu irmão), a tia Renata, a minha prima Julia…” Ela contava para amiga, Mari, que o tal vento existia. Estava com uma carinha de preocupada e triste. Dizia ter visto um vídeo sobre isso.

Mistério… Atenção: isso não é uma fanfic, é real.

Corta a cena:

De noite, preocupada, relatei o episódio para o marido, já pensando em perguntar para a professora o que tinha havido.

Eis que o pai faz uma cara tipo “tenho culpa no cartório” e começa a falar:

Pela manhã, ao sair de casa, ele pediu para Helena fechar seu casaco pois estava ventando. Ávido por ensinar tudo para a filha, comentou: “sabia, filha, que tem vento tão forte que leva os carros, as pessoas? Chama-se furacão. Não tem aqui no Brasil, tem nos Estados Unidos”.

MISTÉRIO (em parte) RESOLVIDO!

A pobre criança ficou matutando o tema a manhã toda, e concluiu que o tal vento levaria embora seus parentes que moram nos EUA (a prima Julia, o tio Alê, a tia Renata…). Tadinha!

Moral da história: pais de crianças menores, facilitem a vida um do outro, compartilhem tudo o que acontece quando estão a sós com seus filhos. E cuidem do que falam aos pequenos. Ele escutam TUDO e vão de alguma forma usar a informação.

Bônus: o tal vídeo que foi mostrado pelo pai, tentando explicar o vento, era a clássica primeira cena de O Mágico de Oz, em que um furacão leva tudo e todos embora…

Aprendizado importante

Manual_AprendizadoImportante

Ela acordou mto cedo, pouco antes das 6am. Me chamou. Mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo; meus olhos nem abriam, estava frio. Pensei: pode ser uma manhã ruim (estressada e com brigas) ou não (mais calma e agradável) – DEPENDE DE MIM.

Encarei e fui ao quarto dela:

“Oi, você me chamou, está tudo bem? Gostaria de dormir mais um pouco comigo aqui ou sozinha?”

Ela me abraçou e disse: “fica aqui um pouquinho depois vc vai dormir na sua cama.” Ficamos lá quentinhas, ela pediu que eu contasse uma historinha. Eu contei. Eu já sabia que não íamos dormir novamente e que tinha um longo caminho para se arrumar, tomar leite e ir à escola. Dei escolhas a ela para a roupa, fiz concessões dentro dos limites que permito em casa, fizemos brincadeiras. Deu tempo de arrumar o lanche, me arrumar e chegar a tempo na escola.
Fomos cantando e ela dizendo: “estou muito feliz hoje!”.

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