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Viajar com crianças – O que levar?

mala

É sempre um tormento fazer malas e deveras desesperador chegar a um lugar, por mais perto que seja, e se dar conta de que esquecemos algo. Pode ser um simples casaco (por causa de um frio inesperado), um brinquedo que ela mais gosta ou até um remédio – nem sempre é fácil achar para comprar.

Se há uma coisa que não dispenso antes de viajar é uma lista. A outra coisa que sempre considero é levar itens de forma a reduzir ao máximo as mudança de rotina e criar um ambiente em que a criança possa, de alguma forma, se sentir em casa. Não é tão difícil se você planejar. Mesmo que seja em cima da hora, faça uma lista e divide-a em temas para se organizar melhor.

Creio que a minha lista serve para crianças de 1 a 4 anos. Fiz pequenas inserções (e comentários) para incluir os menores de um ano. As quantidades sugeridas são para cerca de 3 dias e estou considerando tempo bom. Se for viajar para o frio, inverta tudo para manga longa e calça e adicione casacos. Lembre-se: com criança, é sempre bom levar mais do que menos.

Roupas – calcule aproximadamente 3 trocas (1 e 2 anos) por dia de acordo com a previsão do tempo. Se a criança já for um pouco maior (3 e 4 anos) reduza para 2 trocas. Uma coisa importante é levar sempre 1 troca de roupa da estação do ano inversa, caso ocorra mudança de temperatura.

– 5 camisetas (6 bodies para bebês)

– 2 calças leves

– 5 shorts (para meninas pode ser 3 shorts e 2 vestidinhos)

– 2 casaquinhos leves

– 2 conjuntos de moletom (para os menores de 1 pode ser macacão)

– 1 casaco quente (por segurança)

– 2 pijamas

– 4 pares de meia

– 4 calcinhas/cuecas

– 3 pares de sapatos (normalmente levo 1 tênis, 1 sandália coringa e 1 crocs)

– 1 chinelo de dedo (se já usa)

Para piscina/praia

– 2 maiôs/sungas

– 1 camiseta manga longa (tipo de surf) para proteger de sol forte

– 1 boné/chapéu

– 1 boia

– 1 brinquedo de água

– 1 roupão

– 4 fraldas de piscina (se a criança usar fraldas)

 

Higiene/Banho

– Fralda descartável (se usar fralda o dia todo, calcule 5 fraldas por dia)

– Cotonetes

– Escova de dente

– Pasta de dente (se usar)

– 1 pomada contra assadura

– 1 pacote de lenço umedecido (1 saco de algodão para os menores)

– 1 sabonete banho (pedra ou líquido)

– 1 shampoo e condicionador (se usar)

– 1 hidratante pequeno

– 1 toalha de banho + toalha fralda (quando Helena tinha menos de 2 anos eu sempre levava, mesmo em hotel)

– Banheira portátil (caso não tenha no local e se a criança ainda não toma banho em pé)

– 1 frasco médio de álcool gel

 

Quarto/cama

– 1 manta ou cobertor

– 2 jogos de lençol (no caso das crianças que usam berço)

– 1 travesseiro com fronha

– 1 saco de roupa suja

– 1 babá eletrônica

– 1 trocador de plástico (no caso das crianças que usam fraldas)

– 1 grade para cama ou berço portátil  (caso não tenha no local)

– Naninhas e paninhos da preferência da criança

– Paninhos de boca para os bebês

 

Alimentação – a partir dos 2 anos eles começam a comer o que comemos, fica mais fácil. Mas sempre acabo levando coisas do dia a dia da Helena, pois é difícil achar, mesmo nos hotéis mais equipados, aquele suco, aquela fruta etc.

– 1 pratinho e colher preferidos

– 2 copos para água, suco e ou leite (madeiras e esterilizador para os bebês)

– Frutas de preferência (para evitar mudança brusca de alimentação)

– Biscoito ou lanche de preferência (costumo levar biscoito de polvilho)

– Leite em pó (ou fórmula para os bebês)

– Esponja para lavar copos e/ou mamadeiras (sempre levo!)

 

Kit farmacinha

 – analgésico e/ou antitérmico (levo ambos, tylenol e novalgina)

– pomada antialérgica para picadas de insetos

– antialérgico via oral

– remédio contra enjoo

– solução nasal (uso rinosoro ou nasoclean spray contínuo)

– antisséptico

– algodão e gaze

– curativos (ex. band-aid)

– repelente (apropriado para idade da criança)

– seringa ou copinho com medição

– pomada de arnica pediátrica

 

Outros

Levo sempre

– Brinquedos preferidos (para nós, funciona bem uma caixa de lego e um quebra-cabeça, além de lápis e papel para colorir)

– Livros para hora de dormir

– Lanche à mão

– Roupa extra à mão caso precise fazer troca em trânsito

– Carrinho para transporte da criança dependendo do local

Nunca esquecer

– Certidão de nascimento da criança

– Carteirinha do plano de saúde

– Telefone do pediatra

 

Opinião: Hotel Royal Palm Plaza

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Crianças de férias é uma loucura. Ah as férias, aquele misto de euforia e agonia que dá na gente. Neste ano, decidimos conhecer o Royal Palm Plaza em Campinas. Compartilho com vocês um pouco da minha experiência por lá: um lugar perfeito para crianças, no verão.

6 pontos positivos:

– Estrutura de piscinas com escorregadores e tobogãs para todas as idades e separadas. Isso é bem bacana.

– Localização excelente (na beira estrada em Campinas, muito perto)

– Atendimento ótimo.

– Quartos confortáveis e espaçosos. Ficamos na suíte mais barata, bem agradável.

– Estrutura para crianças muito boa: copinhas completas (com frutas, sucos, água, papinhas, leite, biscoito, geladeira, micro ondas etc.) espalhadas pelo hotel e bom restaurante kids (nas temporadas).

– Variedade de brinquedos, tem um parque temático com casa de boneca, barco pirata, castelo e uma nave espacial. Além de um bom parquinho com brinquedão.

3 pontos negativos:

– Internet grátis muito ruim, praticamente não funciona.

– Alimentação (se não estiver com pensão completa) e bebidas alcóolicas com preços exorbitantes (um cerveja Stella Artois custa R$20,00!). Pouca variedade no buffet.

– Não tem piscina coberta e aquecida para crianças em caso de tempo frio e chuva. Sugiro ir no verão.

Dica de quarto: Os quartos com vista (ou virados) para o jardim são mais silenciosos. No térreo os quartos não tem carpete, tem piso madeira. Muito bom para quem tem problema de alergia.

Enfim, o saldo é positivo: a mãe aqui indica o Royal Palm Plaza para outras mamães e papais :-)

Link: Royal Palm Plaza Campinas

 

Primeira vez sem ela

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Hoje é um dia especial pra mim. Minha primeira vez. Vamos viajar sem a Helena: 1ª vez nesses 3 anos e meio de vida dela. Algumas dicas importantes: ela vai ficar em casa, não só com as vovós por perto, mas com a babá dela que está acostumada e confia. Já falamos sobre a viagem com ela há uns dias; ela sabe o que vai rolar e já está com uma agenda intensa de diversões marcada. São poucos dias e vamos para Bahia. Fizemos uma surpresa, deixamos cartinhas para cada dia da viagem para ela ler de manhã.

No mais, vamos tentar aproveitar ao máximo, Itacaré nos espera e a saudade já aperta.

Mãe de primeira viagem

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Viagem de avião. Em todas as ocasiões que viajei, a trabalho ou a lazer, sentia certa insegurança – creio que comum – e imaginava o que aconteceria se eu morresse num acidente aéreo. Logo pensava: “seria muito triste deixar minha família, amigos e tal, mas eles superariam o trauma”. Hoje a ocasião me é diferente.

Precisei viajar a trabalho, dormiria uma noite fora. O que já era um sofrimento antecipado – e incontrolável – de passar, pela primeira vez, uma noite sem minha filha de 2 anos e 9 meses, virou uma tortura dentro do avião.

Na escala de 1 a 10 da neurose viagem de avião me encaixo na 6 – há variações (pra mais) dependendo se houve acidente aéreo recente no país. Acho que não sou tão exagerada. Alguns de vocês leitores – que chegaram até aqui – devem ser mais neuróticos do que eu, certo?

O fato é que minha neurose média foi elevada à máxima. Eu já não sou uma pessoa sozinha que não tem dependentes. Eu sou mãe. Não bastasse o choro de uma criança no banco de trás, o voo atrasou e permitiu que minha mente viajasse pelo pior. Uma lágrima caiu pelos meus olhos: “o que será da minha filha se acontecer algo comigo?” Tenho certeza de que muitas mães que me leem já passaram por algo parecido, é uma sensação bizarra.

Talvez isso tenha colaborado para que a viagem fosse boa; cheguei à conclusão de que a distância entre mãe e filha, quando necessária, é saudável. Tudo correu bem. A ocasião foi agradável e produtiva. A volta foi tranquila. O reencontro foi um estouro de felicidade.

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